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Mário Serrão é uma figura proeminente na história recente de Portugal. Nascido em 1918, em Alenquer, Mário Serrão foi um escritor e intelectual comprometido com as mudanças sociais e políticas do seu tempo. Enquanto jornalista, Mário Serrão escreveu para vários periódicos, incluindo O Diabo, Diário Popular e Diário de Lisboa. Em 1943, publicou o seu primeiro livro, intitulado “O Rio das Pérolas”, que aborda a história e cultura chinesas. Este trabalho foi seguido por “Estórias da Rua da Sé”, uma coleção de histórias folclóricas inspiradas nas ruas do Porto, em 1948. No entanto, a participação ativa de Mário Serrão no movimento político antifascista em Portugal foi o ponto alto da sua carreira. Serrão foi um membro ativo do Partido Comunista Português (PCP) e teve um papel significativo no processo de organização da resistência ao regime autoritário do Estado Novo. Além disso, Mário Serrão também se destacou como um importante defensor do antifascismo na Diáspora portuguesa. Entre 1959 e 1972, viveu em Paris, onde trabalhou na emissora de rádio portuguesa “Voz da Liberdade”, que divulgava as ideias da oposição democrática ao regime salazarista. Mário Serrão faleceu em 1978, mas o seu legado permanece vivo na memória coletiva dos portugueses. Como escritor e intelectual militante, Mário Serrão continua a ser uma inspiração para as gerações futuras que lutam pela justiça social, política e econômica em Portugal e no mundo.