A cadeia de custódia é um termo utilizado na investigação criminal que se refere ao registro detalhado e transparente das movimentações de uma evidência desde o momento em que é coletada até a sua apresentação em tribunal. Essa cadeia é fundamental para garantir a integridade e a autenticidade das provas, evitando a contaminação ou a adulteração das mesmas. A implementação de procedimentos de cadeia de custódia é obrigatória em muitos países, incluindo Portugal, onde é considerada uma etapa crucial para a validação das provas apresentadas em tribunal. Além disso, essa prática também é amplamente utilizada em outras áreas, como em empresas que precisam comprovar a autenticidade de documentos ou em laboratórios que trabalham com amostras de materiais biológicos. Para que a cadeia de custódia seja efetiva, é necessário seguir rigorosos procedimentos de coleta, armazenamento, transporte e análise das evidências. Todas as etapas devem ser registradas de forma minuciosa, incluindo o nome dos responsáveis pelas movimentações, as datas e os horários dos procedimentos realizados, além de outros dados relevantes. A implementação da cadeia de custódia pode ser complexa e requer a utilização de tecnologias e equipamentos especializados. No entanto, ela é essencial para garantir a integridade das provas utilizadas em processos judiciais e em outras áreas que demandam a comprovação da autenticidade dos dados. A cadeia de custódia é, portanto, um elemento crucial para a garantia da justiça e a proteção dos direitos dos cidadãos.